quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Memória fraca


Na luta contra os apagões da memória, o ácido fólico entra em ação. Para ingeri-lo, recorra ao espinafre, brócolis, feijão, cenoura, abacate, ovo cozido e fígado bovino. Ricos na vitamina que faz parte do complexo B, esses alimentos ajudam na prevenção dos brancos repentinos, já que atuam nas conexões dos neurônios. A recomendação de consumo diário de ácido fólico é de 800 microgramas. Meia xícara de chá de espinafre cozido, por exemplo, apresenta 132 mcg da vitamina.Outro combatente da memória fraca é o potássio. Beber água de coco, comer banana, abacate e cenoura são boas alternativas para encontrar o mineral e dar uma calibrada no raciocínio. A ingestão diária ideal é de
4.700 miligramas. Uma banana média apresenta 467 mg desse nutriente.
*Colaboração: Tânia Rodrigues, consultoria nutricional RG Nutri

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Reconheça no rótulo os cosméticos que fazem mal

Alguns componentes podem causar alergia, irritação e até câncer


Os cosméticos, geralmente, são associados ao bem da beleza e da auto-estima. Mas, nem sempre, isso acontece e muitos destes produtos podem fazer mal para nossa saúde. Segundo o professor de Cosmetologia e diretor da Consulfarma, Maurício Pupo, há ingredientes em cosméticos que, quando em contato com a pele, podem trazer prejuízos ao consumidor.Irritações, alergias cutâneas e até mesmo doenças mais graves, como o câncer, podem ser provocados por ingredientes nocivos contidos nas fórmulas. "Recomendo procurar produtos com ingredientes próprios para o seu tipo de pele, isto é, eudérmicos", diz o professor. Veja abaixo, os ingredientes mais perigosos que o professor Maurício Pupo indica observar atentamente antes de comprar e utilizar qualquer cosmético.

Uréia: Atravessa a Placenta
A uréia é, com certeza, um dos hidratantes mais utilizados em cosméticos, tanto pela sua eficácia, quanto pelo seu baixo preço. O que muita gente não sabe, no entanto, é que a uréia é proibida para mulheres grávidas. O componente penetra profundamente na pele e tem até mesmo a capacidade de atravessar a placenta, podendo chegar até o feto em formação, trazendo ao bebê consequências ainda desconhecidas.A fim de controlar o uso de uréia nos cosméticos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina que todas as vezes que um produto tiver na sua composição a uréia em dosagens maiores que 3%, o mesmo deve conter no rótulo o seguinte alerta: "Não Utilizar Durante a Gravidez". A ANVISA ainda resolveu proibir a fabricação de cosméticos que contenham em sua composição mais de 10% de uréia.

Parabenos: Comportam-se como se fossem os hormônios
femininos
Conforme estudo realizado na Universidade de Reading, Reino Unido, e publicado em janeiro de 2004 no Journal of Applied Toxicology, os conservantes Parabenos apresentam propriedades estrogênicas, ou seja, se comportam como se fossem o estrogênio, um hormônio feminino. Há no mundo dos cosméticos uma enorme utilização de produtos contendo Parabenos por gestantes, lactantes, crianças e pacientes sob tratamentos diversos como câncer, reposições hormonais e terapias crônicas. Hoje, o mercado possui preservantes naturais ou mais modernos que, até o momento, demonstraram segurança, permitindo aos formuladores o desenvolvimento de formulações mais seguras. O mesmo jornal publicou que o uso de parabenos em produtos cosméticos destinados à aplicação na área axilar (como desodorantes, por exemplo) deve ser reavaliado, pois estudos recentes levantaram a hipótese de que o uso dele nessa região pode estar associado ao aumento da incidência de câncer de mama, o que foi confirmado em teste realizado recentemente. Os parabenos podem ser identificados nas formulações dos cosméticos e desodorantes com diversas nomenclaturas: Parabens, Methylparaben, Ethylparaben, Propylparaben e Butylparaben.

Conservantes liberadores de formol: podem aumentar a incidência de câncer de pele
Além da já conhecida toxicidade do formol, um estudo realizado no Departamento de Dermatologia da Universidade de Debrecen, Hungria e publicado no periódico "Experimental Dermatology", em maio de 2004, revelou que o formol pode contribuir para o aparecimento de câncer induzido pela radiação ultravioleta do sol. O consumidor pode se proteger destas substâncias observando cuidadosamente os rótulos traseiros das embalagens, procurando pelas seguintes substâncias: quatérnium-15, diazolidinil hora, imidazolidinil uréia e DMDM hidantoína.

Propilenoglicol: risco de alergias
O propilenoglicol é um produto utilizado como diluente de outras substâncias, sendo muito usado em uma ampla variedade de cosméticos. O perigo de seu uso está nos problemas de pele que ele pode desencadear nas pessoas, como alergias e irritações. Um estudo realizado com 45.138 pacientes na Universidade de Göttingen, Alemanha e publicado no periódico "Contact Dermatitis", em novembro de 2005, confirmou o potencial sensibilizante (potencial para causar alergias) do propilenoglicol, confirmado por um outro estudo realizado no Departamento de Dermatologia do Hospital Osaka Red Cross, Japão e publicado no periódico "International Journal of Dermatology", também em 2005. Para saber se o seu produto cosmético contém propilenoglicol na composição, verifique a palavra propylene glycol no rótulo traseiro da embalagem.

Óleo mineral e outros derivados do petróleo: responsáveis por diversos tipos de câncer
Os derivados do petróleo, como por exemplo, os óleos minerais, estão presentes na maioria dos produtos cosméticos, devido sua propriedade emoliente, ou seja, hidratante para a pele. Entretanto, estudos recentes vêm associando esses componentes ao aumento da mortalidade por diversos tipos de câncer, como o de pulmão, esôfago, estômago, linfoma e leucemia. Isso se deve devido à presença de um composto chamado 1,4-dioxano, uma substância cancerígena, como relata estudos publicados nos periódicos "American Journal of Industrial Medicine" (Departamento de Epidemiologia, Escola de Saúde Pública, Los Angeles, CA outubro de 2005), "Contact Dermatitis" (Departamento de Dermatologia, Nagoya City University Medical School, Japão, abril de 1989) e "Regulatory Toxicology and Pharmacology" (outubro de 2003). Quer saber se estes componentes estão presentes no seu produto cosmético? Fácil, basta procurar no rótulo traseiro as palavras paraffin oil e mineral oil.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

MANÁ – CUBIU




Caracteristica do Maná - Cubiu

Nome Científico: Solanum Sessiliflorum
Família: Solanáceas

Informações Gerais
O cubiú (Solano sessiliflorum) é um fruto bastante nutritivo de sabor e aroma agradáveis. Na Amazônia, o cubiú é usado pelas populações tradicionais como alimento, medicamento e cosmético.
O fruto do cubiú pode ser consumido ao natural, ou principalmente como tira gosto de bebidas, ou processado para sucos, doces, geléias e compotas. Pode ainda ser utilizado em caldeirada de peixe ou como tempero de pratos à base de carne e frango. O cubiú pode também ser utilizado no tratamento da anemia, da pelagra e no controle dos níveis elevados de colesterol, ácido úrico e glicose no sangue. Os índios peruanos Waonrani utilizam as folhas, galhos e raízes das plantas jovens, fervidas e maceradas, para tratar de mordidas de aranhas e cicatrizar ferimentos externos. O suco do cubiú pode ser utilizado para dar brilho aos cabelos.
O cubiú é popularmente conhecido como topiro e tupiro no Perú, cocona na Colômbia, Peru e Venezuela, tomate de índio no Estado de Pernambuco, orinoco apple e peach tomato nos países de língua inglesa. É originário da Amazônia Ocidental, onde foi domesticado pelos Índios pré-colombianos, e ocorre em toda a Amazônia brasileira, peruana, colombiana e venezuelana.
A planta pode produzir de 30 a 100 toneladas de frutos por hectare. Em testes de processamento, observou-se que 10 quilos de frutos podem ser transformados em aproximadamente 3 quilos de doce e 1,5 quilo de geléia ou 7,5 litros de suco puro. Portanto, uma plantação com um rendimento de 70 toneladas por hectare poderá render 21 toneladas de doce e 10,5 toneladas de geléia ou 52.000 litros de suco por hectare.
O cubiu é um arbusto ereto e ramificado de ciclo anual, com altura variando de 80 centímetros a 2 metros.


Fonte: AGRO BIOLORETAL

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Amêndoas, castanhas e nozes: fonte de saúde



Se as amêndoas, castanhas e nozes passam longe do seu cardápio por conta das calorias, você não sabe o que está perdendo. Essas delícias fazem parte do seleto grupo das frutas oleaginosas, que, além de carregarem muitos nutrientes, podem ser excelentes parceiras na hora de emagrecer. Estudos indicam que, quando aliadas a uma dieta, essas castanhas auxiliam na perda de peso, pois são ricas em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e ativar o metabolismo da queima de gorduras.

E não é só isso. A família das castanhas é muito rica em nutrientes. Na lista de seus componentes benéficos entram fibras, proteína, cálcio, ferro, potássio, zinco, selênio, vitamina E, ácido fólico, entre outros. A castanha-do-pará, por exemplo, já ficou famosa por seu alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiróide (evitando oscilações de peso), previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres. “Uma castanha-do-pará por dia supre todas as necessidades de selênio do organismo”, garante Vanessa Coutinho, coordenadora da pós-graduação em nutrição esportiva e clínica da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro (RJ).


Já amendoim, amêndoa e pistache são boas fontes de proteína e não devem faltar na alimentação de quem não come carne. O zinco, presente especialmente na castanha-do-pará e de caju, tem papel fundamental na produção de glóbulos brancos; magnésio, encontrado na maioria dessas castanhas, ajuda a controlar a pressão e a reduzir sintomas da tensão pré-menstrual; sem falar no potássio, que dá uma mãozinha ao desenvolvimento dos músculos.

As gorduras monoinsaturadas presentes nesses alimentos também são uma vantagem e tanto. Elas reduzem o nível de colesterol ruim e aumentam o HDL, o colesterol do bem, responsável por limpar as artérias. Por isso, elas são armas poderosas para afastar as doenças cardíacas.

Mas não se esqueça de que, mesmo sendo do bem, essas gorduras carregam muitas calorias. Um pacotinho de 100 gramas de amendoim ou castanha de caju, por exemplo, vale o mesmo que um Big Mac. Nem é preciso dizer que, consumidas em exagero, acabam como estoque de gordura. Por isso, o recomendado é comer as castanhas no lugar de outro alimento, não apenas adicioná-las à dieta.

Para quem quer usufruir dos benefícios das oleaginosas e ainda perder peso, a amêndoa é mesmo a melhor opção. Além de ser rica em nutrientes, 12 unidades têm menos de 100 calorias. O ideal é consumir essa porção ao longo do dia (quatro unidades no lanche da manhã, quatro no lanche da tarde e quatro antes de dormir, por exemplo). Já a macadâmia é a menos indicada: uma dúzia tem 200 calorias. E cuidado com o amendoim: mal armazenado, pode conter uma toxina cancerígena. Qualquer que seja a sua escolha, o melhor é consumir as oleaginosas cruas. Se não gostar, uma boa alternativa é torrá-las em casa, pois o calor do forno não é suficiente para tirar os benefícios dos nutrientes nelas contidos. Para preservá-las, conserve em lugar seco e afastadas da luz. Se forem industrializadas, confira no rótulo se contêm gordura vegetal hidrogenada e evite os grãos muito salgados, que favorecem a retenção de líquidos.




Fonte: Revista Boa Forma (Ed. 198)