quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Romã


A Romã possui propriedades úteis no combate a doenças cardíacas e envelhecimento.
Sua casca fervida em água, o líquido apurado serve para gargarejo em casos de infecções na garganta.
Também é misticamente considerada como símbolo da prosperidade e da riqueza, e é uma das plantas que na tradição israelita que por ela Deus abençou a Terra Santa.
É usada no Brasil em diversas simpatias.
É também usada como indicador ácido-base natural, tornando-se rosa em solução ácida e verde em solução básica.



Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Lythraceae
Género: Punica
Espécie: P. granatum
Nomenclatura binomial Punica granatumLineu

1. Importância econômica*
Segundo pesquisadores russos, a romãzeira pertence ao Centro do Oriente Próximo, que inclui o interior da Ásia Menor, a Transcaucásia, o Irã e as terras altas do Turquemenistão, junto cm outras plantas frutíferas como a figueira, macieira, pereira, marmeleiro, cerejeira, amendoeira, avelaneira e castanheira.
A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora. Quando os judeus abandonaram o Egito eles trouxeram mudas de romãzeiras, figueiras e videiras. Ela estava presente nos jardins do Rei Salomão. Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.
Os semitas a chamavam de “rimmon”, para os árabes era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os portugueses a cha-maram de romã ou “roman”. Na Idade Média a romã era freqüentemente considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países. Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento. Tanto a planta, como o fruto, tem sido utilizados em residências ou em banquetes com efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental. Segundo uma antiga crença popular, se você levar na carteira três sementes de romã, "dinheiro nunca há de lhe faltar".
São famosas as romãs da Provença, de Malta, da Espanha, na Itália. O seu cultivo é realizado em mais de 100 países do mundo. Dos países do Mediterrâneo, atravessou o Atlântico e acabou aportando no Brasil. Neste país a planta encontrou todas as condições favoráveis para um crescimento vegetativo, florescimento, frutificação e produção de frutos de primeira qualidade. O seu maior interesse no mundo está no seu cultivo para o consumo como fruta fresca. Também tem a sua aplicação em clínicas especializadas no campo da medicina moderna e para receitas especializadas.

Fonte: pt.wikipedia.org

O chá feito com as folhas de romã é usado na medicina contra irritação nos olhos, e o chá produzido com as cascas dos frutos, para tratamento, na forma de gargarejo, de infecções de garganta. Esse mesmo chá é utilizado no combate às helmintoses. Em diarréias e desinterias crônicas, o chá das cascas da raiz da romãzeira é freqüentemente usado em combinação com tintura de ópio2. . Romã vermelha e amarela
Dois tipos de romã podem ser encontrados no CEAGESP a vermelha e a amarela. Apesar de ambas serem originárias do Vale do São Francisco, a primeira é uma variedade canadense, enquanto que a segunda é nacional. Analisando-se visualmente a fruta, percebe-se na vermelha menor quantidade de sementes, casca mais fina e o mesocarpo (parte carnosa entre a casca e as sementes) maior. Já a amarela tem maior quantidade de sementes, apresenta casca mais grossa e mesocarpo mais fino. O formato dos lóculos (“bolsas”, onde estão armazenadas as sementes) também são diferentes, como podemos observar nas fotos. No sabor, parece não haver diferença. Quanto ao aspecto econômico, a variedade de cor vermelha custa cerca de 50 a 60% a mais do que a amarela, sendo destinada a um público de maior poder aquisitivo que freqüenta os grandes supermercados, quitandas especializadas, etc.
O pericarpo da fruta, do qual isolou-se taninos elágicos, é dotado de atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Clostridium perfinges e contra o vírus Herpes simplex II, responsável pela manifestação do herpes genital. A comprovação destas atividades fornece validade ao uso popular do chá de romã no tratamento das infecções da boca e garganta.







2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom esta materia PARABÉNS

Bruna disse...

Obrigada Moacir!
Abraços